
Quem pode medir o amor experimentado por Cristo para com um mundo perdido, ao pender Ele da cruz, sofrendo pelas culpas dos pecadores? Esse amor doi imenso, infinito.
Cristo mostrou que Seu amor era mais forte do que a morte. Ele estava realizando a salvação do homem; e embora sofresse o mais terrível conflito com os poderes das trevas, ainda em maio a tudo isso, Seu amor se tornou mais e mais forte. [...]
Não podemos sondar o comprimento, a largura, a altura e a profundidade de tão assombroso amor. A contemplação das incomparáveis profundidades do amor do Salvador deve encher a mente, tocar e sensibilizar o coração, refinar e enobrecer as afeições, transformando inteiramente todo o caráter. [...]
Alguns têm visão limitada quanto à expiação. Pensam que Cristo sofreu apenas pequena parte da pena da lei de Deus; julgam que, ao passo que a ira de Deus foi experimentada por Seu querido Filho, Este tinha, através de todos os Seus dolorosos sofrimentos, a demonstração do amor de Seu Pai e de Sua aceitação; que as portas do sepulcro se achavam iluminadas diante dEle por vívida esperança, e que Ele tinha a constante evidência de Sua futura glória. Eis um grande engano. A mais intensa angústia de Cristo era o senso do desagrado do Pai. Sua agonia mental por causa disso foi tão intensa, que o homem pode ter apenas uma pálida concepção a esse respeito. [...]
Esse é o amor que nenhuma linguagem pode exprimir. Ultrapassa o conhecimento. Grande é o mistério da piedade. Nosso espírito deve avivar-se, elevar-se e ser arrebatado com o tema do amor do Pai e do Filho do homem. Os seguidores de Cristo devem aprender aqui a refletir em certa medida aquele misterioso amor preparatório para a união com todos os remidos em tributar "ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro", "ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre" (Apocalipse 5:13) (T2, p. 212-215).
Fonte: White, Ellen G. Meditações Diárias 2009 - Jesus Meu Modelo. 12 de janeiro. Refletindo o Amor de Cristo
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